segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O meu é felino o dele masculino



Somos tantos, vezes tontos
Quanto?
Enquanto houver pontos
Mas eu prefiro dois pontos
E entre pontos
Estar em um dos cantos
No ponto forte para o bom convívio
Eu sinto
Sim, eu vivo
Exprimo e admiro
Acredito no infinito
Em nenhum ponto existe o equilíbrio
Somos nós que melhoramos nosso espírito
Em cada ponto ultrapassado sem perder o ritmo
Seguindo nossos instintos
O meu é felino
O dele é masculino
Ele me causa arrepios
São olhos, mãos e sorrisos contidos
Meu amigo
Vezes meu abrigo
Horas singelo
Horas oprimido
O ponto do início do novelo
Não quero acabar sem me cobrir os pêlos
Em cada ponto quero destruir nossos medos
E ser dele por inteiro
Vento, vai correndo dizer pra ele que como disse Chico Buarque
Eu entrego os pontos
Escrevendo eu me acalandto
E como disse Vinícius, medo de amar não faz feliz
Por isso eu peço bis

Natália Azevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário